Nota: O é aqui incluido para acertar com a convenção a que se habituaram, dando uma notação diferente da que é pedida no enunciado. Para efeitos do cálculo a convenção que se adopta é irrelevante.
Para ver o que acontece vamos por partes, faça um exemplo com e .
Isto significa que a transformação para coordenadas esféricas deixa de ser unívoca para pontos no eixo dos .
O gráfico das curvas coordenadas , , e , mostra como estas coordenadas formam um sistema ortogonal. As primeiras são simplesmente circunferências horizontais com centro sobre o eixo dos . As superfícies são planos verticais passando pelo eixo dos . Em cada um desses planos as curvas coordenadas e são parábolas com foco na origem, semi-eixo na direcção positiva e negativa, respectivamente, e distância focal ou , conforme ou é constante. A distância do foco ao vértice é e a excentricidade é igual a .
Gráfico de linhas coordenadas e , num plano vertical passando pelo eixo dos
Gráfico da transformação de coordenadas cartesianas num plano vertical passando pelo eixo dos , mostrando linhas coordenas e .
O lugar geométrico dos pontos onde o Jacobiano é singular correponde a (semi-eixo ) ou (semi-eixo ) e a origem. Para todos os outros pontos, a transformação que dá a partir das coordenadas cartesianas é, tendo em conta que , e ,
;
;
onde e . Para cálculos onde apenas apareca como argumento de uma função trigonométrica, é legítimo usar